Norma de Iluminação para Aeroportos

Normas de Iluminação para Aeroportos: 5 Pontos Principais

Norma de Iluminação para Aeroportos

5 pontos principais na Norma de Iluminação para Aeroportos

No Brasil, há várias Normas de Iluminação para Aeroportos que estão presentes em diferentes diplomas regulamentais e legais. Sabendo disso, no momento de elaborar um projeto luminotécnico para esses locais é necessário observar diferentes regras em relação a cada ambientes ou situação.

Por exemplo, como os aeroportos geralmente recebem aeronaves e pilotos de outras nacionalidades, as padronizações internacionais para a iluminação da pista devem ser observadas. Nos terminais de passageiro, por sua vez, devem ser seguidas as regras de iluminação comercial.

Da mesma forma, nas salas de trabalho, as normas de ergonomia para escritório devem ser observadas. Portanto, a elaboração da iluminação aeroportuária é um projeto desafiador que deve ser conduzido por especialistas. Quer entender melhor? Leia este artigo!

Quais os requisitos do projeto de iluminação aeroportuária?

Um aeroporto conta com diversos ambientes, por isso não há uma norma que rege todo o espaço. Para facilitar a organização de um projeto, devemos considerar que geralmente há a necessidade de vários sistemas de iluminação dentro dos projetos aeroportuários:

  • A iluminação comercial, que deve ser observada nos terminais de passageiro;
  • A iluminação industrial nos espaços de transporte e armazenamento de cargas;
  • A iluminação em ambientes de trabalho, que deve levar em consideração as normas regulamentadoras de ergonomia, nas salas fechadas e escritórios do aeroporto;
  • A iluminação pública nas vias de acesso ao aeroporto;
  • A iluminação específica para o balizamento noturno e a sinalização vertical das pistas, a qual segue padrões internacionais;
  • A Iluminação específica para o pátio das aeronaves.

5 pontos principais na norma de Iluminação para Aeroportos.

Como explicamos, o projeto de iluminação em aeroportos exige atenção para os diversos ambientes, como os terminais, o aeródromo e os galpões.

1. Iluminação nos terminais de passageiro

Neste caso, a principal norma técnica a ser seguida é a NBR ISO/CIE 8995-1:2013, a qual estabelece os critérios de luminâncias de interiores em estabelecimentos que exercem atividades de indústria, comércio, esporte e ensino. Ele substitui uma antiga norma de 1992, a NBR 5413, a fim de trazer os padrões de excelência internacionais para os projetos.

Seu principal objetivo é trazer conforto visual e segurança para os usuários de um ambiente, incluindo colaboradores e clientes. Nos ambientes em que há atividades laborais, é preciso garantir os seguintes parâmetros:

  • Uniformidade da luz — não deve haver uma diferença significativa na intensidade luminosa em toda a área destinada à execução de tarefas, a menos que alguma atividade específica demande uma luz mais focada em uma estação de trabalho. Busca-se prevenir que os funcionários fiquem expostos à adaptação visual constante, o que pode provocar desconforto intenso;
  • Controle do grau de ofuscamento — esse fenômeno ocorre quando o excesso de iluminação ou a alta intensidade de um feixe luminoso causa desconforto intenso ou impede a capacidade de visão. Para isso, o projeto deve levar em consideração qual é a intensidade, a temperatura e o foco ideal para uma boa acuidade visual naquela tarefa;
  • Integração com a luz natural — sempre que possível, a luz natural deve complementar a iluminação artificial. Nesse sentido, luminárias dimerizáveis, cuja intensidade do feixe pode ser ajustada, são opções excelentes;
  • Temperatura da cor — os ambientes laborais devem ser equipados por luminárias de cor fria ou neutra, acima de 4.000k.

Por sua vez, em espaços de descanso ou destinados prioritariamente aos passageiros, a iluminação pode se voltar para o aconchego. Nesse sentido, é interessante contar com uma iluminação menos uniforme e temperaturas de cor mais quente. Em todos os casos, a norma recomenda o uso de luminárias de alto rendimento, como a tecnologia LED.

Além disso, deve-se também levar em consideração as regras relacionadas à iluminação de emergência. Elas preveem um sistema complementar de iluminação com auto geração de energia elétrica ou baterias, foco nos caminhos e saídas de emergência, além de alta luminância.

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2. Iluminação nos galpões, pátios de carga e áreas externas

Nos pátios e áreas externas, devem ser seguidas as NBR 5101 e 15.129 devem ser seguidas, pois a iluminação deverá levar em conta a topografia da área, a velocidade dos ventos e os obstáculos geradores de sombra.

Para isso, um projeto de iluminação complementar com postes, arandelas, refletores e luminárias pode ser planejado. Assim, evita-se que a falta de visibilidade provoque algum acidente grave.

Nos locais de armazenamento de cargas, como os galpões, vale também a norma 8995, porém, é preciso tomar especial cuidado com as regras relacionadas aos sistemas industriais.

3. Iluminação em ambientes administrativos

Nos ambientes de atividades administrativas ou de transporte humano de cargas, a Norma Regulamentadora 17 do antigo Ministério do Trabalho também deve ser seguida. Para isso, confira as seguintes recomendações:

  • Os locais de trabalho devem contar com iluminação natural e artificial. Além da iluminação geral, difusa, deve-se implementar pontos suplementares de acordo com a atividade exercida na estação de trabalho;
  • Deve-se evitar a ocorrência de “ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos”;
  • Os valores de luminância dos anexos norma 8995 devem ser obedecidos e monitorados;
  • No caso de estações de trabalho individual com realização de atividade principalmente visual. A medição da luminância deve levar em consideração a sensibilidade do olho humano e o ângulo de incidência durante a execução da tarefa;
  • Esse monitoramento deve ser realizado na altura do campo de trabalho ou em um plano horizontal a 0,75m do nível do piso.

4. A iluminação das vias de acesso

Elas são de responsabilidade do poder público, mas frequentemente são complementadas pela iluminação externa do aeroporto. Devido à sua importância, os órgãos de fiscalização têm recomendado aos governos locais a instalação de iluminação adequada nas vias de acesso a aeroportos. Por suas vantagens, a tecnologia LED tem sido escolhida por várias prefeituras e governos dos estados. As luminárias pública Plus e Evolution cumprem bem esse papel.

5. Iluminação específica para balizamento noturno e sinalização vertical

Neste caso, há uma série de normas nacionais e internacionais. Afinal, essa iluminação visa à segurança máxima das operações com aeronaves nos aeroportos. Portanto, é preciso ter extremo cuidado desde os sistemas elétricos até os equipamentos de emissão de luz.

Nacionalmente, as regulamentações mais importantes são RBAC da Agência Nacional de Aviação Civil:

  • Nº 154, sobre projetos de aeródromos;
  • Nº 156, sobre segurança operacional em reposta à emergências.

De acordo com elas, os sistemas elétricos de alimentação da iluminação aeroportuária devem garantir “a instalação poder operar dentro das tolerâncias especificadas e do sistema estar em condições operacionais para uso”. Nesse sentido, a NBR 16370 deve ser observada para a instalação de um regulador de corrente constante na iluminação da pista e na sinalização de balizamento.

Além disso, a RBAC nº 154 estabelece que os projetos de iluminação aeroportuária devem se dedicar:

  • Auxílio visuais para navegação;
  • Auxílios visuais e luzes aeronáuticas de superfície;
  • Auxílio visual para indicação de áreas restrita;
  • Sinalização vertical de orientação para táxi;
  • Sinalização das balizas;
  • Auxílios visuais e luzes aeronáuticas de superfície;
  • Localização de luzes em obstáculos.

Cada um desses requisitos específicos em relação à independência dos sistemas elétricos e características luminotécnicas.

Além dessas regulamentações, também é importante considerar as seguintes normas técnicas:

  • Os capítulos de auxílios visuais e sistemas elétricos do Aerodrome Design and Operations Manual da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) nos aeroportos com voos internacionais;
  • Manual of Surface Movement Guidance and Control Systems da ICAO;
  • NBR 7732 — Cabos Elétricos para Auxílios Luminosos em Aeroportos;
  • NBR 12971 — Emprego de Sistema de Aterramento para Proteção de Auxílios;
  • NBR 9718 — Transformadores de Isolamento para Auxílios Luminosos em Aeroportos;
  • EB 2137 — Transformadores de Corrente Constante para Auxílios Luminosos em Aeroportos;
  • NBR 7733 — Aeroportos – Execução da Instalação de Cabos Subterrâneos para Auxílios Luminosos;
  • NBR 12801 – Autotransformador Regulador de Corrente para Auxílios Luminosos em Aeroportos.

A Infraero, empresa pública responsável pela administração de vários aeroportos, adotou como política a substituição de lâmpadas tradicionais por luminárias LED para a iluminação de balizamento das pistas de manobras de taxiamento de aviões.

Portanto, as normas para iluminação de aeroportos exigem projetos para os diversos ambientes dessas instalações. Os mais específicos, de sinalização e operação para aviões, demandam muito cuidado. Afinal, são vários pontos de luz especiais e projetos complementados, sendo que eles representam requisitos de segurança fundamentais.

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